Críticas

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O Mestre da Fumaça tem sessão única em Florianópolis, provoca debate sobre maconha e marca a primeira semana de agosto na Capital

Um roteiro curioso marcou o final de quarta-feira, 2 de agosto, no Villa Romana Shopping, no Cinesystem. Vivendo dia de cineclube, a rede recebeu o filme nacional O Mestre da Fumaça, dirigido pela dupla de diretores estreantes André Sigwalt e Augusto Soares, que gira em torno de uma família de lutadores de Kung Fu amaldiçoada pela máfia chinesa. O filme mistura arte marcial com comédia e o uso da cannabis de maneira espiritual. Logo depois do filme, a Lança Filmes, a Ablaflor e a Santa Cannabis realizaram debate sobre efeitos da cannabis na saúde física e mental. A sessão foi única e exclusiva.

Instantes Capturados é um filme catarinense triste sobre uma Florianópolis não dita

Qual Florianópolis você enxerga? Que cidade você vê? Essa é a base que Maria Augusta Nunes explora no fantasmagórico Instantes Capturados, o qual está em exibição no festival internacional FANTASPOA. A premissa simples aborda uma professora que fotografa pontos turísticos da ilha de Florianópolis para a aula sobre urbanismo e política sociocultural que está dando.

Pânico 6 é um filme surpreendente e uma homenagem belíssima ao culto criado pela franquia

Assim como o original, Pânico 6 é um filme surpreendente e óbvio na mesma medida. Diferente do quinto, porém, cujo interesse reside num fan service superficial, o novo filme da franquia finalmente se aprofunda no objeto de culto que Pânico se tornou. Para isso, a dupla de diretores decide refletir sobre o que nos trouxe até uma nova saga e o que a franquia ainda pode entregar sem se despir do seu caráter metalinguístico original. Isso, todavia, não traz a gratuidade de diálogos como “eu ainda prefiro O Babadook”. É mais fundo – e cristaliza honestamente a homenagem que Tyler Gillett e Matt Bettinelli-Olpin gostariam de entregar desde o princípio.

A Baleia, de Darren Aronofsky, e um pouco de honestidade

Com uma expressão atormentada detrás de seus olhos grandes, delicados e bondosos, Brendan Fraser perdeu seu companheiro, amigo e amante. Se afastou de amigos, família e vive solitariamente num apartamento escuro e sem espelhos. O contato com seu reflexo é no banheiro enquanto chora, sem condições de suportar mais. É um WALL-E moderno, que encara o universo tristemente, buscando a reaproximação com algo num mar de lixo.