Como um verdadeiro apaixonado pelo cinema de horror, quanto maior a imersão e a pessoalidade de uma obra, maior é meu interesse – esse é um dos motivos por ser tão fã do subgênero de found footage. Ao longo da história, o cinema de horror evoluiu e encontrou novas formas de provocar medo e suspense no público, e o found footage emergiu como uma abordagem intimista e imersiva. Seus personagens eram tão próximos do público por estarem filmando em primeiro pessoa, além de ter um aspecto mais “caseiro” e “marginal” nas suas produções. Found footage se trata de filmagens encontradas – alguns filmes vão utilizar isso completamente e outros apenas fragmentos, por isso, embora Holocausto Canibal (Deodato, 1980) seja um dos precursores do subgênero, ele não é efetivamente um found footage na sua totalidade. Neste aspecto, nós podemos reconhecer tanto a influência de filmes como Punishment Park (Watkins, 1971) quanto o acréscimo de Ufo Abduction (Alioto, 1989), a primeira obra 100% found footage. Mas nenhum outro foi tão icônico e popular quanto a obra-prima A Bruxa de Blair (Sanchez e Myrik, 1999). Foi o filme que usou o estilo found footage de forma efetiva, a dar a estética de filmagens amadoras e encontradas a maior sensação de autenticidade e realismo, ainda com um marketing fenomenal. Para mim, esses 25 melhores found footages do horror se destacam pela habilidade de envolver o público em narrativas angustiantes, onde o desconhecido e o inexplicável ganham vida, proporcionando uma experiência cinematográfica assombrosa e memorável, além de, acima de tudo, imersiva.